27º Top Of Mind de RH

Por que o recrutamento não pode mais abrir mão de ser inovador

Por que o recrutamento não pode mais abrir mão de ser inovador?

O uso de dados na área de Recursos Humanos deixou para trás o seu status de tendência e se assumiu de vez como uma realidade. De acordo com uma pesquisa realizada pelo InfoJobs, 61% dos profissionais de RH já tomaram decisões baseadas em dados. O levantamento feito pela plataforma de vagas identificou, ainda, que para 95,5% dos entrevistados, os dados são importantes ou muito importantes para que boas experiências sejam criadas e os processos corporativos sejam mais assertivos e eficientes.

Segundo Ana Paula Prado, Country Manager do InfoJobs, quando utilizado de forma estratégica, o data analytics tem o potencial para ser extremamente benéfico ao RH. A especialista pontua, por exemplo, a importância da estratégia de dados nos processos seletivos, uma vez que o recrutador não somente tem acesso aos currículos que mais se encaixam na vaga proposta, como também identificam quais são os melhores canais para divulgar as oportunidades.

“No processo seletivo em si, são os dados e as informações dos candidatos nas etapas do recrutamento que levam o RH à escolha do candidato certo, além de agilizar a triagem de currículos. Com o uso de tecnologia, é possível otimizar essa análise e criar filtros para fazer a seleção dos candidatos mais adequados, além de testes automáticos e configurações personalizadas feitas em softwares de recrutamento e seleção para que a jornada do candidato seja mais rápida e com uma experiência melhor”, explica.

A consequência positiva se estende ao pós-recrutamento. A executiva nos recorda que escolher o profissional certo contribui para a diminuição dos índices de turnover, já que a assertividade na contratação favorece o recrutador a encontrar profissionais alinhados com o propósito do negócio.

“Além disso, com o processo centralizado em um ATS (Applicant Tracking System), os gestores conseguem avaliar o tempo de fechamento das vagas e a performance de cada recrutador. Destacando esses pontos, vemos como os dados implicam em diversas atividades do setor de recursos humanos, e quando usados de forma estratégica, a redução de tempo e custos é uma consequência clara. Aqui, podemos focar também no ROI, o retorno sobre investimento. Nesse caso o RH deve calcular todas as despesas e o impacto das atividades para o negócio, desde processos seletivos, treinamentos até mesmo feedbacks e avaliações de desempenho”, esclarece Ana Paula.

O RH não pode mais ficar para trás

Nos últimos anos, diversas pesquisas corporativas referentes à transformação digital revelaram informações preocupantes aos Recursos Humanos. A área era comumente a última a receber investimento em digitalização – isso quando recebia. Entretanto, com a importância que o setor vem ganhando na tomada estratégica de decisões e também com o efeito pandemia, que só reforçou a necessidade das empresas em ter um RH ágil, atualizado e estratégico, a Gestão de Pessoas finalmente assume o seu protagonismo.

Ainda assim, nem tudo são flores e há um processo em andamento para o profissional de RH ser digital. Embora a pesquisa do InfoJobs revele que 48,1% das empresas já utilizam tecnologia para analisar os indicadores de RH (sendo aderência das contratações, taxa de turnover e SLA das vagas os “favoritos”), ela também mostra que 25,5% das organizações sofrem com a ausência de especialistas para o trabalho com dados, enquanto também 25,5% acreditam que a falta de informações sobre o tema compromete o setor para que haja implantação de um trabalho com análise de dados. Informações descentralizadas e falta de tempo também estão entre os problemas encabeçados.

“O momento pede mudança e para acompanhar esse movimento de retomada da economia as empresas precisam estar preparadas. Em nosso jobsite registramos um aumento de 30% na publicação de vagas no primeiro semestre de 2021, e a tecnologia chega para auxiliar em todas as entregas do RH, além de torná-lo mais estratégico”, salienta Ana Paula.

A executiva reforça que a insistência em métodos do passado em nada contribuem para que as empresas tenham um RH ágil e que realmente gere valor. Receber uma pilha de currículos em papel, por exemplo, e fazer as mesmas perguntas de antigamente “não levam mais a lugar nenhum”. A Country Manager destaca que a vídeo entrevista é um recurso moderno e que só tende a contribuir no recrutamento. 

“A pandemia impulsionou os processos seletivos online, então a vídeo entrevista ao vivo é uma forma de manter o contato entre candidatos e recrutadores, mas também todos os cuidados necessários. E tem também os vídeos gravados, nos quais os recrutadores podem solicitar a resposta de algumas perguntas em forma de vídeo, possibilitando que seja assistindo mais de uma vez. Hoje em dia, as pessoas já estão fazendo resumos dos currículos em forma de vídeo, e os profissionais precisam estar abertos às mudanças que já estão acontecendo de forma tão acelerada.”

Mercado em constante mudança

Para atender a demanda tecnológica atual, é crucial que se busque inovar a todo momento. Ana Paula diz que no InfoJobs, o jobsite é inteligente tanto para tornar fácil a publicação de vagas como para filtrar os melhores candidatos. Além disso, a plataforma conta com o PandaPé, software de recrutamento e seleção que centraliza as informações e torna todo o processo mais ágil, desde a atração de candidatos até a análise dos dados.

“Com recursos completos que apoiam o recrutamento e seleção, as empresas contratam com mais assertividade, pessoas mais engajadas e com o fit cultural alinhado. Dessa forma, as empresas reduzem significativamente o turnover, como a Brasil Risk que já reduziu em mais de 50% o turnover ao utilizar a tecnologia do PandaPé no R&S”, finaliza a especialista.