27º Top Of Mind de RH

Gestão de vale-transporte é garantia em ESG e mobilidade urbana

Gestão de vale-transporte é garantia em ESG e mobilidade urbana

Ir ao trabalho, se locomover até à faculdade, fazer compras básicas do mês ou, até mesmo, utilizar a mobilidade urbana de maneira ágil para aproveitar os momentos de lazer – são essas e outras funções que já se tornaram indispensáveis no cotidiano do brasileiro quando a pauta é o uso do transporte público no país e sua gestão dinâmica. Para se ter uma ideia da dimensão do coletivo na sociedade, 80% dos deslocamentos urbanos têm propósitos para trabalhar ou estudar, segundo dados do World Resources Institute (WRI). 

A importância de se atentar à eficácia da gestão da mobilidade urbana no Brasil, ainda mais quando o assunto é a preocupação com a eficiência do transporte público nesse processo, se dá quando pesquisas alertam que moradores de grandes centros utilizam, em média, 2,5 conduções diariamente. O levantamento foi feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas/ SPC (CNDL). 

O número de conduções que o brasileiro desses principais centros urbanos utiliza, principalmente com a ida e volta ao trabalho, não apenas interfere no seu tempo gasto, qualidade de saúde mental entre outras questões pessoais. Vai muito além disso, por exemplo, no aspecto trabalhista, nas horas gastas no transporte público, no impacto na queda de rendimento, desafios com retenção e aquisição de talentos e, consequentemente para as companhias, com problemas com a gestão de seus caixas. 

Em outras palavras, a mobilidade urbana é ainda um desafio para os brasileiros e isso não é uma novidade. Mas, encontrar maneiras de aperfeiçoar soluções e diminuir problemas, podem ser caminhos que ajudem na sua progressão, beneficiando todos que a utilizam. 

No transporte público, por exemplo, em que grande parte dos brasileiros utiliza ônibus, trens e metrôs com o principal objetivo de chegar até o trabalho, ter uma gestão eficiente e controle dos vales-transportes podem ser ações que amenizam o impacto negativo que a mobilidade urbana ainda está sujeita. Sendo assim, cabe a atenção das empresas estudarem soluções internas e externas que possam flexibilizar o trajeto de seus colaboradores e, consequentemente, ter um melhor controle financeiro e administrativo disso. 

Um exemplo da importância da gestão precativa do VT, vem ao citar o ocorrido no começo do ano, sendo o aumento de R$ 0,60 para o uso dos metrôs em São Paulo. Esse acréscimo, somado gradativamente às despesas do caixa de uma companhia, pode trazer inúmeros impactos caso não seja bem estruturado em seu controle interno.

Em um cenário como o exemplo anterior, em que as empresas são pegas de surpresa e não possuem uma boa gestão que seja eficiente para lidar com situações iguais a essas, a consequência poderá ser trágica. 

Trabalhar uma boa gestão do vale-transporte, seja nas grandes, médias ou pequenas empresas do Brasil exigem cautelas, além de estudos personalizados e sempre andar a passos adiantados. Todo cuidado ainda é pouco, ao tomar de conta desse beneficio que é fundamental na vida do trabalhador brasileiro. Uma das principais estratégias está na precaução.

Se atentar à gestão competente do vale-transporte é uma missão de extrema importância para o mundo dos negócios quando pensamos em controle de gastos internos, monitorar possíveis fraudes, acompanhar relatórios, otimizar tempo, proporcionar queda de turnover e produtividade entre outros benefícios quando bem elaborados, ao lado das gestoras de VT e o RH. 

Os seus impactos vão muito mais do que o saldo positivo nas finanças e maior controle de gerência desse serviço; também proporcionam resultados diretamente à comunidade e proximidades que as empresas, que necessitam do VT para uso diário de seus colaboradores, estão inseridas. 

É um processo que de todas as pontas, todos poderão ganhar, até mesmo aqueles que não estão inseridos no contexto de uso do benefício do VT, diariamente. Em conclusão, há tempo de se atentar à eficiência da gestão do vale-transporte e como isso faz diferença no dia a dia da mobilidade urbana nas pequenas e grandes cidades do país.