27º Top Of Mind de RH

O que esperar do futuro dos benefícios flexíveis

O que esperar do futuro dos benefícios flexíveis?

De acordo com um estudo realizado pela Robert Half, em 2022 mais de 40% das empresas promoveram mudanças em seu pacote de benefícios oferecido aos colaboradores. Na nova dinâmica de modelos de trabalho que se interligam e também de estratégias para atrair, engajar e manter os melhores talentos – dentro de um mercado no qual há escassez de profissionais em diversas áreas –, as organizações passaram a olhar de forma diferente para o valor e o potencial dos benefícios.

Na visão de Soraya Bahde, Diretora de Gente e Inovação na Alelo, a flexibilidade se tornou um diferencial para que as empresas possam reformular a sua oferta. Dos benefícios fora do padrão aos cartões unificados e sistemas de pontos, os novos mecanismos dão ao colaborador não apenas mais liberdade de escolha, como também mais organização, controle e facilidade. O mesmo vale para os RHs.

“Prova disso é nosso recente lançamento, o Alelo Pod, um cartão de benefícios flexíveis desenvolvido a pedido dos próprios clientes. O produto oferece múltiplas opções de uso, como despesas com home office, combustível, saúde e bem-estar, transporte urbano, mobilidade, farmácia, educação e até entretenimento. A ideia central é dar autonomia para o RH contratante, que pode escolher os tipos de benefícios e auxílios que fazem mais sentido para seu público”, salienta.

O futuro dos benefícios

Segundo Soraya, o presente e o futuro dos benefícios têm uma direção clara: consolidar o protagonismo do colaborador. Ela explica que esse processo de transformação é um caminho sem volta, mas positivo para as empresas desenvolverem estratégias competitivas.

“À medida que as iniciativas avançam, vai amadurecendo a segurança jurídica para passos maiores e vão surgindo novas soluções para ampliar esta oferta de flexibilidade em um cardápio cada vez mais completo. Os colaboradores, assim como os consumidores, estão cada vez mais exigentes e buscam benefícios que se enquadrem com suas necessidades. Essa é uma questão urgente das empresas”, diz.

A especialista recorda que, como indica o levantamento da Robert Half, só 12% dos profissionais respondentes podem escolher os benefícios que se encaixam melhor em sua atual realidade. 81% desejam ter esse poder de decisão.

“Quem se sente apoiado, atendido nas suas necessidades, tende a pensar mais para fazer uma mudança, ao pesar as perdas, e isso acaba gerando maior comprometimento e lealdade. A flexibilidade observada nos últimos anos contribuiu para que as necessidades individuais fossem consideradas, o que é um impulsionador de atratividade dos talentos e também uma alavanca de retenção”, comenta.

Por fim, Soraya ressalta que o crescimento do setor de benefícios flexíveis é, também, um impulsionador de inovações, tanto tecnológicas quanto culturais dentro das companhias.

“Colocar a pessoa no centro impacta não só o modelo de oferta de maior flexibilidade, mas também na experiência associada a este consumo, que evolui a partir de inovações nos meios de pagamento, escolhas dos benefícios, etc. Na Alelo, por exemplo, a jornada de contratação é cada vez mais prática, digital e focada no autosserviço, por meio de um sistema de pedidos intuitivo”, finaliza.

Capa: Via Depositphotos